17 abril 2013
Essa música
retrata uma garota e um garoto que embora com experiências de vida e ideias
muito diferentes um do outro se apaixonaram. A Mônica tinha muitos
conhecimentos ligados às artes, música, governo, meditação e outros muitos. Além
disso, já estava se formando na faculdade. Enquanto o Eduardo pensava em coisas
mais simples como jogar futebol de botão com o avô, assistir TV. E nem mesmo
com tantas diferenças eles deixaram de se apaixonar.
Isso acontece
com Catu e Chantal que é um romance entre um índio e uma garota da cidade que
mesmo muito diferentes se apaixonam perdidamente. A garota que só pensava em
pintar as unhas para não roê-las. Em uma volta na prainha sente pedrinhas sendo
jogadas nela e quando vê é Catu um índio muito bonito. A partir daí começa um
romance muito lindo.
Para escutar a música clique abaixo
Eduardo E Mônica - Legião Urbana
15 abril 2013
Os índios para mim eram apenas povos que moravam
em ocas, que tinham uma forma de viver, um povo que tinha sua própria
cultura e que todos eram iguais e viviam apenas em terras indígenas.
Depois do documentário pude descobrir que existem
mais de 230 povos indígenas no Brasil e que eles vivem também em diferentes
cidades do país.
Descobri também que o que faz de alguém um índio
é ele se identificar com uma comunidade, assim sendo visto por ela como um
membro.
O que a maioria pensa é que os índios são todos
iguais, mas, depende do modo de vemos pois quando estamos falando de índios,
nos referimos a um grupo que tem características comuns, porém, se compararmos
um grupo indígena com outro eles são diferentes pois possuem rituais
diferentes, etc.
Carla e Rodrigo esperavam muitos anos para a
realização desse sonho que acontecera hoje; contavam cada segundo para o início
da cerimônia. A igreja estava maravilhosa. Todos sorriam. Rodrigo ancioso para
a chegada da noiva
Carla chegara a igreja exuberantemente linda, ela
não se continha de tanta felicidade.
A família e os amigos observavam de longe a
noiva, com um longo vestido branco e com um buquê de rosas vermelhas.
Tinha tudo para dar certo, mas no meio da
cerimônia; exatamente no minuto em que o padre perguntou se alguém tinha alguma
coisa contra, surge um moço montado em uma moto preta e diz:
- Eu tenho padre.
A noiva, o padre e os padrinhos vão até a porta
da igreja ver o que está acontecendo, enquanto os amigos que estavam assistindo
olham atentamente para Carla.
Rodrigo permanece no altar curioso para saber
quem é e o que está acontecendo.
- Rodrigo, sempre foi um homem muito misterioso,
não deixava ninguém saber de sua vida, mas como eu já fui amigo dele pude
descobrir que ele já é casado e que nesses anos só te enganou - diz o moço para
Carla.
Carla fica decepcionada com a notícia e chama o
noivo para ver se é verdade. Rodrigo confirma, mas diz que a ama muito ainda.
A noiva super decepcionada sai correndo e pega o
primeiro táxi que passa na rua.
O motorista pergunta se pode ajudá-la, mas ela só
chora por raiva e pelo sonho não realizado.
São Bernardo do Campo, vinte de março de dois mil
e treze.
Querida Chantal,
Percebo que você se enganou com as coisas da
floresta.
Depois que conheceu Catu você pode perceber que
os índios não são exatamente o que pensara, até se apaixonou por um.
Os índios são carinhosos, atenciosos e a floresta
não tem só árvores, plantas e bichos.
A sua família e você se divertiram nessa viagem.
Alex quis comemorar seu dezoito anos com os abakêbyra
e ficou por lá. Txai se divertiu
com os bichos e Uãuã; sua mãe esqueceu
do corre-corre da cidade e, você se apaixonou por aquele garoto das pedrinhas.
Aquele matuto só queria seu bem ao pedir que
pegasse um galho mais forte, ele com sua convivência com a natureza sabe como
se portar nela.
Léo pode completar sua pesquisa?
E você ai só pensando no Catu, calma menina você
vai ver ele de novo nas férias do meio
do ano, é só esperar um pouco.
Espero que você esteja se divertindo.
Ingrid Paula
Saindo do Rio para o Amazonas,
Chagando no meio do nada
Aqui não tem o que fazer
A não ser ficar dentro do barco-casa.
Araru nos levou a uma trilha
Íamos passando por árvores e bichos
E o matuto explicando cada um
Como se fossem velhos conhecidos.
Isso é um horror!
Não sei o que faço,
Me tire daqui por favor.
Faltam 82 dias para ir embora,
Sair desse rio pavoroso
E ir para o meu Rio maravilhoso.
São Bernardo do Campo, quatro de março de dois
mil e treze.
Ilustríssimo senhor Prefeito de São Bernardo do
Campo, Luís Marinho.
Venho por meio desta carta, lhe informar o
desmedido desperdício de água em nossa cidade e lhe explicar porque ela é um
bem precioso.
Eu como uma cidadã cônscia sei o quanto e quando
devo usar a água, mas andando pela cidade encontro um nível elevadíssimo de desperdício da mesma, que
certo dia irá acabar em nosso planeta.
Conscientizo
de que a água é um bem precioso e importantíssimo
e, de que o uso exagerado de água irá levar o nosso planeta a um caos enorme;
além de não termos água, também não teremos energia que vem das usinas hidrelétricas constituídas por uma grande quantidade de
água.
A nossa cidade tem muitas indústrias que se devem
preocupar com o nosso bem precioso.
As indústrias quem contém uma alta escala de
pessoas em trabalho dispõem de uma grande quantidade de água usada com displicência entre os funcionários.
A Represa Billings
situada em maior proporção em nossa cidade vem sendo contaminada por resíduos
tóxicos jogados pelas indústrias e também por esgotos que não são tratados e
recebe um destino diferente e não apropriado. Além de maltratar nossa represa,
traz doenças para a população que podem causar morte.
A água é o bem mais precioso que podemos ter, é
por meio dela que temos mais saúde e qualidade de vida, por meio dela que temos
os alimentos e que não morremos pois, o nosso corpo é constituído de 70% de água.
Devemos fazer perguntas para a população de como
viveremos se ela não existisse ou deixar de existir para poder abrir a mente
deles que o desperdício de água não é legal.
Peço que o senhor junto com sua cidadela possa
fazer isso pela água.
Desde já agradeço pela compreensão de Vossa
Senhoria.
Muitíssimo obrigado;
Ingrid Paula
Nas férias de dezembro Alex, Chantal, Txai
e Marina vão passar as férias na Amazônia com Léo e Babu que eram biólogos.
Morando em um braco-casa, a família vive várias aventuras em meio a Floresta
Amazônica. O primeiro a se aventurar é Alex.
Saindo para a prainha, o garoto de dezessete anos escuta o som de flautas e
começa a andar na direção da música até chegar a uma clareira no meio da mata.
Um grupo de índios estava reunido em volta de uma enorme árvore. Alex se
escondeu atrás de uma árvore e ficou observando.
Alex volta para o barco-casa perguntando à Babu se havia alguma tribo indígena por perto e o biólogo respondeu que
sim, o garoto fica todo interessado e os dois decidem algum dia fazerem uma
visita.
Txai tinha visto no mesmo dia um
menino chamado Uãuã com quem fez a troca de um
boneco por um macaco.
Alex e Babu acordaram cedo para ir à aldeia. Quando chegaram lá Apoena que já conhecia Babu recebeu Alex muito bem e deu um nome à ele em nheengatú de Abati
significa aquele que tem cabelos dourados.
Alex voltou radiante para o barco-casa e contou à todos a experiência.
Chantal achava tudo aquilo muito chato e não via a hora de ir embora para o Rio
até conhecer o amigo de Alex, Catu.
A garota se apaixona por Catu com quem vive um grande romance e assim
descobrindo mais sobre os índios. Txai
ia às vezes a aldeia para brincar com Uãuã.
Léo e Babu continuavam a pesquisa sobre a cura da malária que antigamente havia
afetado grande parte dos índios. Marina ainda aprendia a se desligar da cidade.
Alex perto de completar dezoito anos aceitou o convite de Catu para realizar
a cerimônia dos índios: se pintou, dançou e furou a orelha com um dente de
onça. Ele vivia intensamente cada minuto na aldeia.
Taciatã, a mãe de Catu não
gostava de Chantal, pois falava que ela iria roubar Catu dela.
Tupã leva Taciatã até o meio da mata e
fala para ela entregar as flores que estão em sua mão para quem não gosta.
Na aldeia, Bakanauê, o talentoso caçador
estava ardendo de febre, quando Taciatã
chega, ele começa a pedir água, e depois de algum tempo ele lhe diz que Tupã a
perdoa.
Taciatã leva as flores ao
barco-casa e entrega-as para Léo que pôde concluir a pesquisa sobre a cura.
Chega o dia de ir embora e os aventureiros se despedem e Catu diz a Chantal Ekoaboka e Chantal sem saber o que significava
pergunta a Catu e ele lhe diz que ela veio pra lhe transformar, mudar.
No passado, Rachel e Ricardo foram namorados, porém, Rachel largou-o para
se casar com um homem mais rico. Continuavam apaixonados e , então,
tornaram-se amantes.
Ricardo convida Rachel para uma aventura e, como ela gostava de aventuras logo aceita o convite, mas ao chegar no lugar marcado, se depara com um cemitério abandonado.
Ricardo convida Rachel para uma aventura e, como ela gostava de aventuras logo aceita o convite, mas ao chegar no lugar marcado, se depara com um cemitério abandonado.
Depois de muito insistir, Ricardo
a convence de ir ver o pôr do sol na capela em que estavam enterrados
seus antepassados. Enquanto caminhavam iam conversando sobre as coisas do passado.
Ao chegarem no destino, de modo inesperado, Ricardo lhe diz para ver a capela e de modo inesperado, prende Rachel dentro da mesma e lhe deseja uma "boa noite".
Rachel grita desesperadamente, porém, ninguém a escuta...
Ao chegarem no destino, de modo inesperado, Ricardo lhe diz para ver a capela e de modo inesperado, prende Rachel dentro da mesma e lhe deseja uma "boa noite".
Rachel grita desesperadamente, porém, ninguém a escuta...
No conto "As cerejas", a autora narra a vida de
uma garota, chamada Júlia. A menina vive em uma chácara com sua
Madrinha, com a empregada Dionísia e, nas férias, recebe a visita não esperada de seu primo Marcelo e de sua tia Olívia.
Olívia sempre carregava no decote do vestido, duas cerejas de cera, uma em
cada seio.
Marcelo muito admirado por Júlia, adora
cavalgar e aparenta não gostar muito de Olívia, que para ele, é
muito vulgar.
O mistério da história ocorre numa noite de chuva, quando
acaba-se a luz. Júlia vai até o quarto de Olívia, para entregar-lhe
um maço de velas. Ao entrar no quarto, tem a impressão de ver dois
corpos entrelaçados no escuro.
Na mesma noite, fica doente. Marcelo vai embora sem despedidas. Olívia, vai ao quarto de Júlia e lhe entrega uma de suas "cerejas".
Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923.
Passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor e sua mãe pianista.
Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos
publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formou-se me Direito e
Educação Física, na Universidade de São Paulo porém, seu interesse maior
era mesmo a literatura.
Sua estréia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos
"Praia Viva".
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta
Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas. Divorciada, a autora
casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes,
falecido em 1977.
Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985,
tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras.
Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.
Lygia foi premiada várias vezes com suas obras; entre esses prêmios destacam -se: Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o
Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da
Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio
Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti
da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o
Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio
Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.
A autora em suas obras gostava de retratar o
universo urbano e explorar de forma intimista, a psicologia
feminina.
De
um lado, a personagem protagonista da história, uma garota de boa
aparência e pobre que é apaixonada pelos livros. Do outro, sua amiga,
uma menina perversa e feia, que tem verdadeiro pavor pela leitura,
embora seja filha de dono de livraria. A primeira, com verdadeiro
talento para "santa", sempre pedia livros emprestados a segunda, a qual
de forma irônica, prometia dá-lhes em empréstimo, contudo nunca o fazia.
A tortura se deu de forma mais cruel ao dizer a menina que tinha o livro Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato. O sonho da nossa boa menina era lê-lo! Diz que vai emprestá-lo, porém não o faz. Dando a ela a esperança de que o faria depois.
A tortura se deu de forma mais cruel ao dizer a menina que tinha o livro Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato. O sonho da nossa boa menina era lê-lo! Diz que vai emprestá-lo, porém não o faz. Dando a ela a esperança de que o faria depois.
Desse
modo, a menina todos os dias ia esperançosamente até a casa da amiga
para pegá-lo, mas sempre ouvia a mesma desculpa de que o livro já havia
sido emprestado a outra pessoa. Tamanha crueldade tinha aquela pequena!
Num
desses dias em que a sorte não é companheira, a cruel menina em mais
uma recusa de emprestar o tão cobiçado livro, foi surpreendida por sua
mãe, que de nada sabia. Esta pediu explicações a ambas. E logo entendeu
que a sua filhinha estava agindo de má fé, pois o livro nunca fora
emprestado a ninguém. Decepcionada com a filha , ela a obriga a
emprestar o livro no mesmo instante, dando prazo indeterminado para
ficar com ele.
A
boa menina recebe-o e sai radiante. Ao chegar em casa começou a ler
sem pressa, prolongando sempre mais aquele prazer! Era uma felicidade! E
por ser clandestina, valia a pena, mais ainda , aquele "caso de
amor"!
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